sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz 
E pôs meu frágil coração na cruz 
No teu penoso altar particular 
Sei lá, a tua ausência me causou o caos 
No breu de hoje eu sinto que 
O tempo da cura tornou a tristeza normal 
E então, tu tome tento com meu coração 
Não deixe ele vir na solidão 
Encabulado por voltar a sós 
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir 
Tu me devolva o que tirou daqui 
Que o meu peito se abre e desata os nós 
Se enfim, você um dia resolver mudar 
Tirar meu pobre coração do altar 
Me devolver, como se deve ser 
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar 
Tirar da cruz e o canonizar 
Digo faço melhor do que lhe parecer 
Teu cais deve ficar em algum lugar assim 
Tão longe quanto eu possa ver de mim 
Onde ancoraste teu veleiro em flor 
Sem mais, a vida vai passando no vazio 
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

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