terça-feira, 28 de agosto de 2012

— Quando a morte me pegar — jurou o menino —, vai sentir meu punho na cara.
Pessoalmente, gosto disso. Desse heroísmo idiota.
É.
Gosto muito disso.
(A Menina Que Roubava Livros - Markus Suzak)



Como reagir? Eu digo, em relação a morte? O que se deve fazer quando é chegada a noticia de que um ente querido ou talvez não próximo faleceu? Quem me conhece bem, sabe que não faço bem a linha de consolos, não sei como me portar diante de tal situação, geralmente eu fico estático, sem reação, sem palavras ou atitude. Acho que o máximo que já cheguei a fazer foi dar um abraço em uma amiga que perdia a avó, pronto, foi assim, limpo e seco. Gostaria de me doar mais as pessoas que passam por esse tipo de situação, até por que, fico pensando que seria o que eu queria pra mim caso algo desse tipo acontecesse comigo. Hoje, faltando pouco pra terminar o expediente no trabalho, chegou uma noticia assim para uma pessoa próxima a meu chefe e amigo de todos que trabalham comigo. Fiquei indignado com minha reação diante ao fato, fugi como o diabo foge da cruz. Justamente por não saber me portar, enquanto isso, esse pequeno trecho do primeiro livro que li sedento começou a percorrer minha cabeça. Será que seremos sempre esse herói idiota que diz não ter medo da morte, mas que no final das contas não passa de um covarde? Bem, eu não quero passar pela situação para saber a resposta tão cedo...

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