segunda-feira, 9 de julho de 2012


Cresci de um modo muito isolado. Tornei-me anti-social. Comecei a compreender a realidade do universo em que vivia, que tinha muito pouco para me oferecer. Não encontrava amigos de quem gostasse, que fossem compatíveis comigo, ou que gostassem do que eu gostava.
— Kurt Cobain


São poucos e sim, ainda se contam nos dedos. As pessoas a quem me explico e de certa forma devo explicações. São raras! Aqueles a quem podemos chamar de amigos. Sou meio ingenuo, quer dizer, não sei diferenciar se é ingenuidade ou tolice o fato de ainda ter um pouco de esperança na humanidade. Difícil,  muito mesmo...aos poucos se percebe que as pessoas que consideramos amigos por estar ao nosso lado em um momento de fraqueza ou outro de felicidade não passam de conhecidos, pessoas que esbarram em nós, passageiros. É triste acreditar na ilusão de que quem se quer bem e quer pra toda a vida não vai estar lá por muito tempo, quando se é 'substituído!'. Tal fatalidade corrói, e corrói aos pouco pra parecer que aquela dor nunca vai passar, e na verdade nunca passa, a gente só se acostuma e por mais que nos acostumemos, sempre vamos dizer que já passamos dessa faze de dar a outra face pra neguinho bater! E desabamos...e damos a outra face!

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